Deus
Ozéias de Paula
Deus grandioso ser jamais criado
Princípio e fim não delimitam tua história
Excelso espírito, supremo e iluminado
Pai excelente, santo e puro em áurea glória
Como explicar-te a criatura que é tão breve
Que esculturaste da poeira esquecida
Mas adorar-te é o que se pode e o que se deve
Na gratidão de quem do nada deste a vida
No princípio, era o verbo e o verbo era
Sublime parte de ti mesmo que fluía
E quando alçastes pelo cosmo a grande esfera
Traçaste o plano da perfeita harmonia
Deus na apoteose da verdade
A via láctea estendestes no espaço
E aos turbilhões, constelações de eternidade
Tu colocaste em ornamento dos teus passos
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